Para que as mulheres conquistem seu espaço na área da tecnologia, tanto no ambiente acadêmico quanto no profissional, muitas vezes é necessário superar a desigualdade de gênero. Pesquisas mostram que as mulheres têm menor preferência por essa área e, quando ingressam em cursos de computação, muitas vezes não os concluem. Essa situação reflete a diminuição do número de mulheres atuando na tecnologia, e um dos fatores apontados para isso é a falta de representatividade feminina na área. Na Universidade Federal do Pará (UFPA) Campus Cametá, foi criado o grupo Meninas de Sistemas para tratar esta problemática. Em seu primeiro ano, as principais ações consistiram em identificar o percentual de alunas concluintes, ações de conscientização e oficinas de capacitação para as graduandas. Neste segundo ano, objetivamos expandir as ações para além dos muros da universidade, a fim de dialogar com alunas do ensino médio (vestibulandas) de escolas públicas e graduandas dos 3 municípios do Baixo Tocantins (Cametá, Limoeiro e Oeiras). Adicionalmente, pretende-se criar cartilha informativa, realizar oficinas de capacitação técnica e acompanhar um grupo de alunas a fim de analisar o impacto dessas ações.