Na direção de contribuir para o alcance de um dos Objetivos de Desenvolvimento sustentável da ONU (ODS 5: Igualdade de Gênero) e no fortalecimento da importância contemporânea à inclusão e ao empoderamento feminino, este projeto visa apoiar um programa da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) – Meninas Digitais, trazendo para as regiões Norte e Noroeste do estado do Rio de Janeiro o debate sobre a importância da inclusão feminina em cursos e posições de trabalho ligados ao STEM (do inglês – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). O objetivo do Meninas Digitais é despertar o interesse de meninas para seguirem carreira em Tecnologia da Informação e Comunicação, sendo referência na América Latina em equidade de gênero nas carreiras de Tecnologia da Informação e Comunicação. Motivadas pela necessidade de se mitigar a discriminação contra a mulher e o patriarcado em nossa sociedade e na linha do programa Meninas Digitais, este projeto de pesquisa-extensão visa atuar junto a alunas do ensino fundamental, médio e superior de nossa região, divulgando os cursos relacionados ao STEM ofertados pelo Instituto Federal Fluminense (IFF) e incentivando a inclusão e permanência feminina nesses cursos, nos diferentes níveis de ensino, bem como a atuação feminina no setor produtivo, principalmente em atividades de gerência de projeto, desenvolvimento de software, programação, robótica e eletrônica, ocupadas prioritariamente pela força de trabalho masculina. Incentiva também o empreendedorismo feminino por meio de palestras e debates voltados a Startups. Para tal, além de palestras em escolas e bate papos, o projeto visa aproximar as alunas de egressas bem-sucedidas por meio de rodas de conversa, bem como ter um núcleo de atendimento e apoio. Conta com a parceria do programa Goytaborgs de robótica do IFF, dentre outras, como a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia de Campos dos Goytacazes, a Subsecretaria da Mulher e o Consulado Britânico. O projeto oferece cursos a mulheres em condição de vulnerabilidade que precisam se inserir no mercado de trabalho e minera bases de dados do governo e acadêmicas, gerando indicadores sobre a participação feminina em STEM.